quarta-feira, 1 de agosto de 2012

0

Maria Santíssima, vida e doçura nossa

 Maria é a vida de nossas almas porque Ela deu a luz a Jesus, o Autor de toda vida.

Ela intercede junto a Nosso Senhor Jesus Cristo para afastar de nós as penas e os castigos que muitas vezes enfrentamos.
Quando a Santíssima Virgem age em nossa alma,…

                Há 40 anos do milagroso e pungente pranto da Virgem Santíssima

  Em julho de 1972, jornais do mundo inteiro publicaram manchetes noticiando o milagre: uma imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima por 14 vezes verteu lágrimas em Nova Orleans (EUA).

A todos as fotos da Virgem chorando impressionaram muitíssimo. Sobretudo ficaram impressionados os fiéis daquela cidade norte-americana que viram a imagem em prantos. Muitos deles testemunharam o fato sublime e, naturalmente falando, inexplicável.
Dias depois desse prodígio, Plinio Corrêa de Oliveira publicou um inesquecível artigo na “Folha de S. Paulo”, em 6-8-1972 (Abaixo segue a transcrição).
O texto do pensador católico, fundador da TFP, revela sua ardente devoção mariana e interpreta magistralmente a razão daquelas lágrimas vertidas exatamente há quadro décadas.
Lágrimas, milagroso aviso 
A imprensa diária de São Paulo publicou [em 21 de julho de 1972] uma fotografia procedente de Nova Orleans, na qual se via uma imagem de Nossa Senhora de Fátima a verter lágrimas [foto acima].
O documento despertou vivo interesse no público paulista. Penso, pois, que algumas informações sobre este assunto satisfarão os justos anelos de muitos leitores.
Não conheço melhor fonte sobre a matéria do que um artigo intitulado, muito americanamente, “As lágrimas da imagem molharam meu dedo”. Seu autor é o Pe. Elmo Romagosa. Publicou seu trabalho o “Clarion Herald” de 20 de julho p.p., semanário de Nova Orleans, e distribuído em 11 paróquias do Estado de Louisiana.

 Os antecedentes do fato são universalmente conhecidos. No ano de 1917, Lúcia, Jacinta e Francisco [foto à esquerda] tiveram várias visões de Nossa Senhora em Fátima. A autenticidade dessas visões foi confirmada por vários prodígios no sol, atestados por toda uma multidão reunida enquanto a Virgem se manifestava às três crianças.
Em termos genéricos, Nossa Senhora incumbiu os pequenos pastores de comunicar ao mundo que estava profundamente desgostosa com a impiedade e a corrupção dos homens. Se estes não se emendassem, viria um terrível castigo, que faria desaparecer várias nações. A Rússia difundiria seus erros por toda parte. O Santo Padre teria muito que sofrer.
O castigo só seria obviado se os homens se convertessem, se fosse consagrada a Rússia e o Mundo ao Imaculado Coração de Maria e se se fizesse a Comunhão reparadora dos primeiros sábados de cada mês.
Isto posto, a pergunta que naturalmente salta ao espírito é se os pedidos foram atendidos.

 Pio XII fez, em 1942, uma consagração do mundo ao Imaculado Coração de Maria. A Irmã Lúcia asseverou que ao ato faltaram algumas das características indicadas por Nossa Senhora. Não pretendo analisar aqui o complexo assunto. Registro apenas, de passagem, que é discutível se o primeiro pedido de Nossa Senhora foi atendido, ou não.
Quanto ao segundo pedido, isto é, a conversão da humanidade, é tão óbvio que não foi atendido, que me dispenso de entrar em pormenores.
Como Nossa Senhora estabeleceu o atendimento de seus pedidos, como condição para que fossem desviados os flagelos apocalípticos por Ela previstos, está na lógica das coisas que baixe sobre a humanidade a cólera vingativa e purificadora de Deus, antes de vir a nós a conversão dos homens e a instauração do Reino de Maria.
Sob a direção imediata da irmã Lúcia, um artista esculpiu duas imagens, que correspondem quanto possível aos traços fisionômicos com que a Santíssima Virgem apareceu em Fátima. Ambas essas imagens, chamadas “peregrinas”, têm percorrido o mundo, conduzidas por sacerdotes e leigos. Uma delas foi levada recentemente a Nova Orleans. E ali verteu lágrimas.
O Pe. Romagosa, autor da crônica a que me referi, tinha ouvido falar dessas lacrimações pelo Pe. Breault, ao qual está confiada a condução da imagem. Entretanto, sentia ele funda relutância em admitir o milagre. Por isto, pediu ao Pe. Breault que o avisasse assim que o fenômeno começasse a se produzir.

Link Curto

Nenhum comentário:

Postar um comentário